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Automedicação: cuidados contra gripes e resfriados

RV Ímola 16/03/2017
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Na próxima semana começa o outono. A estação das frutas e das flores ao vento também abre uma nova temporada de frentes frias, trazendo consigo as gripes e resfriados que atacam quase todo mundo nesta época do ano. E é justamente neste período em que ocorre o aumento da automedicação de remédios que combatem os principais sintomas dessas doenças: em especial, aqueles com o princípio ativo Ácido Acetilsalicílico (AAS), que funciona como analgésico, anti-inflamatório e antifebril, cuja principal referência é a Aspirina (marca registrada pela Bayer pioneira nesta medicação).

O uso controlado desses remédios não causam mal. Porém, seu consumo em excesso ou de forma prolongada pode gerar efeitos colaterais que, em casos extremos e em determinados pacientes, pode levar até à morte.

Confira abaixo algumas curiosidades e recomendações para o uso do ácido acetilsalicílico (ou Aspirina).

Lembre-se: na dúvida, busque sempre a orientação de um médico.

 

Princípio ativo

O AAS funciona como analgésico, anti-inflamatório e antifebril, amenizando dores e os principais sintomas de gripes e resfriados. A Aspirina, marca registrada pela empresa alemã Bayer, é o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo.

 

Acesso sem receitas

Tomar remédios sem a prescrição médica é um hábito comum no Brasil por conta de diversos fatores, como dificuldades no acesso a consultas, alto custo de hospitais particulares e planos de saúde, e também pela precariedade da rede pública. Desta forma, remédios que prescindem de receitas, como aos analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios são frequentemente automedicados por pacientes.

 

Combate aos sintomas pode disfarçar doenças

Ao amenizar os sintomas, o medicamento não necessariamente combate a doença. Quando os incômodos cessam momentaneamente, o paciente adia a consulta ao médico, o que pode impedir o diagnóstico correto da doença.

 

Efeitos colaterais

Quando consumidos em grandes doses, os anti-inflamatórios e analgésicos podem causar doenças como gastrite, úlcera, insuficiência renal e interação medicamentosa (quando interage com outro medicamento).

Em determinados pacientes, como idosos, a superdosagem pode causar choque cardiovascular e insuficiência respiratória, podendo levar inclusive à morte. Em diabéticos, qualquer dosagem pode causar hipoglicemia. Para uma criança, a ingestão de 15g de AAS pode ser fatal (um comprimido de Aspirina possui 400mg da substância).

 

Mistura indigesta

Jamais consuma o AAS junto de outro anti-inflamatório ou álcool. A mistura aumenta as chances de úlcera e sangramentos estomacais e intestinais severos.

 

Dengue

A ativação da AAS pode diminuir a densidade do sangue fazendo com que casos de Dengue possam se transformar em Dengue hemorrágica.

 

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