RV Ímola
02/03/2017 
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Um estudo encomendado no fim do ano passado pela NTC & Logística à Fundação Getúlio Vargas (FGV) traçou um panorama inédito do transporte de medicamentos no Brasil. Gerando receita de R$ 765 milhões em 2015 – correspondente a 0,36% do total arrecadado por todo o setor logístico no mesmo ano (R$ 213 bilhões) –, o segmento de fármacos foi um dos menos atingidos pela recessão econômica do país.
No entanto, alguns entraves ainda afetam o transporte de remédios no país. Uma delas é a já tão reclamada deficiência na infraestrutura, especialmente quando se trata das condições das estradas – responsável por 60% do transporte do país –, que geram perdas e demora que aumentam o seu valor do custo. No caso dos medicamentos, que exigem um equipamento refrigerado e enfrenta longos deslocamentos para a distribuição, esse déficit é ainda mais sentido.
Outros problemas enfrentados por empresas do setor são a carência de mão de obra especializada, regulamentações sanitárias confusas e por vezes conflitantes, a falta de uma padronização que permite a empresas sem estrutura adequada oferecerem um frete mais baixo, que acaba depreciando todo o setor. No entanto, como salienta Thiago Amaral, vice-presidente Comercial da RV Ímola, um dos principais operadores logísticos da área de saúde do país, apenas as empresas que estiverem preparas sobreviverão.
“O transporte de medicamentos exige que as empresas invistam em sua frota e em veículos climatizados, bem como em pessoas que saibam trabalhar e respeitar todas as especificações necessárias para a preservação do produto durante a viagem. Quem não estiver disposto a fazer esses investimentos não conseguirá atuar nesse mercado”, destacou Amaral.
O estudo Transporte de Medicamentos no Brasil pode ser consultado na íntegra pelo link:
Confira abaixo alguns dos destaques do estudo em gráficos:
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