Cigarro e as consequências em nosso organismo | RV Ímola

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As consequências do cigarro em nosso organismo

RV Ímola 13/06/2017
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Cultuado durante décadas como símbolo de elegância e poder, o cigarro é uma perigosa arma responsável pela morte de milhões de pessoas no mundo. Uma inofensiva tragada é capaz de afetar diversos órgãos do corpo e seu consumo frequente pode acarretar numa infinidade de doenças, muitas delas fatais.

 

Por isso, buscando encorajar as pessoas à abstinência total dessa droga, listamos alguns dos males que o consumo do cigarro pode trazer:

 

Ação instantânea

O cigarro se destaca pela rapidez e abrangência de seus efeitos. A partir do primeiro trago, a fumaça percorre todo o sistema respiratório (boca, faringe, laringe, traqueia e pulmões) até ser levada ao sangue e circular por diversos órgãos do corpo, levando consigo mais de 4500 substâncias tóxicas. Esse processo demora menos de 5 minutos.

 

Cancerígeno

Entre as substâncias, uma das mais letais é o alcatrão, que reúne produtos radioativos, como polônio e urânio, e outros extremamente danosos para o organismo, como o arsênio e o chumbo. O alcatrão é responsável pelos diversos casos de câncer decorrentes do fumo. As doenças são manifestadas especialmente nos órgãos onde a substância se aloja em maior quantidade, como faringe, pulmão, fígado e estômago.

 

Prejudica a circulação

Ao inspirar a fumaça do cigarro, o ar chega aos pulmões com maior concentração de monóxido de carbono e menos oxigênio. Com isso, o sangue ficará menos irrigado, provocando a constrição dos vasos. A consequência são os aumentos da pressão sanguínea e dos batimentos do coração, podendo levar a doenças cardiovasculares, como angina, doenças coronárias e até ao infarto ou derrame cerebral.

 

Enfisema

Quando chegam à traqueia, a fumaça do cigarro paralisa os cílios que limpam o muco e outras partículas invasoras do sistema respiratório. Com isso, o pulmão fica congestionado, prejudicando a troca de ar, resultando na inflamação do órgão.

 

Do prazer ao vício

A nicotina é responsável pelo prazer e pela dependência criada pelo cigarro. A substância, que entra no corpo junto da fumaça, é levada ao cérebro a partir dos vasos sanguíneos e gera efeito estimulante em segundos. Com a transmissão dos impulsos nervosos acelerada, os neurônios liberam substâncias neurotransmissoras (como a dopamina) que produzem sensação de euforia, aumento da vigília e relaxamento.

Ainda nos neurônios, a nicotina ativa novos receptores, que se multiplicam conforme aumenta o consumo da substância. Com mais receptores disponíveis, a quantidade de nicotina necessária para acalmá-los precisa ser maior.

Quando a nicotina é decomposta, os receptores se esvaziam e o corpo pede a sua reposição. É neste momento que surge a crise de abstinência, que só regride quando a fumaça chega outra vez aos pulmões e a primeira dose de nicotina atinge o cérebro.

 

Fumo passivo

A convivência com fumantes também põe em risco a vida de não-fumantes. É o chamado fumo passivo, aquele em que a pessoa inala fumaça expirada, constituídas das mesmas substâncias tóxicas. Estudos apontam que cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente.

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