Boas práticas são ações que devem ser seguidas nesses processos para garantir a qualidade do produto final.
![Logística de Medicamentos: boas práticas para o setor](https://rvimola.com.br/wp-content/uploads/2018/12/logistica-de-medicamentos-boas-praticas-para-o-setor-300x188.jpg)
Qualquer empresa, independente de qual etapa está envolvida na vida útil de um medicamento, deve ser responsável pela eficácia dele. Afinal, seja na produção, armazenagem, distribuição ou transporte, a mínima alteração no produto pode levar a complicações na vida do paciente e, por isso, deve-se garantir máxima segurança e qualidade.
Dessa forma, o setor farmacêutico é extremamente regulado pela ANVISA e RDCs que determinam que a responsabilidade de manutenção de qualidade deve ser de toda a empresa e exercida por todos os funcionários, seja qual for sua área de trabalho. Cada ação deve ser documentada, verificada e regulada para garantir que os requisitos de cada operação sejam cumpridos.
Para auxiliar empresas a conseguirem realizar esse objetivo, separamos nove dicas de boas práticas que asseguram qualidade no armazenamento e transporte de medicamentos.
1- Atenção desde o inicio
Cada medicamento tem exigências específicas para garantir sua qualidade, como controle de umidade, temperatura ou exposição à luz solar. Assim, as condições devem ser verificadas e registradas em todas as etapas dos processos, conferindo sua integridade, checando números de lotes e datas de validade, além de comparar pedidos e notas fiscais recebidas. Caso alguma carga não esteja de acordo com algum requerimento, é importante que seja devolvido e colocado em quarentena de imediato.
2- Mapeamento de processos
O Sistema de Gestão de Qualidade deve ser um setor com autonomia para mapear tudo que possa impactar na qualidade dos medicamentos e identificar o que deve ser feito para manter as operações padrão em ordem.
3- Registro com segurança
Para que esse tipo de gestão logística seja bem feita, é importante que tudo seja documentado com a codificação adequada. Para isso, muitas empresas investem em sistemas de controle como a RV Ímola tem o CLIF, em que todo o processo é acompanhado e registrado em um formato eletrônico de fácil acesso para todos os envolvidos que garante menos perdas e riscos.
4- Estrutura física adequada
É fundamental que o espaço usado para armazenagem de medicamentos seja muito bem controlado e dividido para ter capacidade de expansão e modificação sem perder a qualidade. Áreas de recebimento e expedição, por exemplo, devem estar separadas ou, se não for possível, organizadas com procedimentos que evitem trocas como alternância de horários, delimitações na área comum e codificação de cores.
5- Equipamentos adequados
Todo equipamento e sistema informatizado deve ser qualificado e validado antes do uso ou depois de qualquer mudança importante, além de ser essencial que a empresa tenha um programa de manutenção preventiva que analise com frequência impactos na qualidade.
6- Condições climáticas controladas
Áreas de armazenagem de medicamentos bem administradas precisam ter instrumentos que controlem e monitorem a temperatura, umidade, claridade e outros fatores que podem afetar a eficácia do produto. Para isso, eles precisam ser calibrados constantemente e tudo deve ser registrado (e esses registros mantidos até dois anos após sua geração).
7- Limpeza é fundamental
Qualquer indústria que lida com a saúde sabe como a assepsia é essencial, por isso não é nenhuma novidade que esse item esteja aqui. Toda e qualquer instalação precisa ser limpa com o auxílio de equipamentos e equipes de higienização aprovados para essa finalidade, assim como as superfícies devem ser lisas, sem rachaduras e que não soltem pó, facilitando a limpeza e evitando contaminações.
8- Organização otimizada
Cada medicamento precisa estar em seu devido lugar, por isso garanta que eles não estejam diretamente no chão ou encostados nas paredes com uma distância mínima do telhado e sem incidência direta da luz solar. Além disso, claro, tudo deve ser muito bem catalogado e categorizado para evitar trocas e perdas.
9- Rotina de conferência
Todos esses itens não seriam possíveis sem que a empresa confira com frequência se tudo isso está sendo realizado corretamente, por isso é importante fazer um inventário periódico de estoque e entender o motivo de possíveis discrepâncias, se existirem.
Na RV Ímola, nossa maior preocupação é entender todos esses fatores e usá-los diariamente para melhorar nossos processos e serviços com a ajuda da inovação, da tecnologia e do expertise de nossas equipes. São mais de 20 anos investindo e melhorando cada procedimento para assegurar que as boas práticas como essas sejam feitas, pois acreditamos o quanto elas podem ajudar na melhoria do armazenamento e transporte de medicamentos de uma empresa.
Por Adriana Oliveira