Classificar produtos hospitalares possibilita uma gestão mais eficiente. - RV ÍMOLA

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Classificar produtos hospitalares possibilita uma gestão mais eficiente.

RV Ímola 07/04/2022
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O dia a dia de um hospital é movimentado e surgem, a todo momento, novas demandas e solicitações de diversas áreas, por isso, é necessário controle e organização. 

 

Gestão de medicamentosDiante deste cenário, um ambiente que precisa de muita atenção dentro de uma instituição deste tipo é o estoque, afinal, nele ficam armazenados medicamentos e equipamentos para uso de médicos e pacientes.

 

Comece a classificação pela tecnovigilância

 

Sendo assim, a melhor alternativa para realizar a gestão da cadeia de suprimentos hospitalar de forma eficiente e segura, sem dúvidas, é classificar todos os itens armazenados.

 

Esse processo tem seu princípio na tecnovigilância, que analisa o desempenho dos produtos hospitalares prezando sempre pela segurança sanitária quando tais artigos são utilizados para promover e manter a saúde dos pacientes.

 

Depois dos dados das análises serem enviados à Vigilância Sanitária, é que se dá início ao próximo passo: a classificação de acordo com a tecnovigilância

Confira abaixo alguns exemplos:

 

 

  • Equipamentos e suprimentos de diagnóstico: estetoscópios, eletrocardiógrafos e  termômetros. 
  • Equipamentos de terapia: leitos hospitalares, tanques de oxigênio e máquinas de hemodiálise.
  • Equipamentos de apoio médico-hospitalar: bombas de infusão e lasers médicos.
  • Materiais descartáveis: agulhas, bandagens, máscaras e luvas. 
  • Materiais implantáveis: marcapassos cardíacos, desfibriladores e parafusos de metal. 

 

 

Atenção: esses são apenas alguns itens de uma extensa lista de classificação. 

 

Classificação geral dos produtos hospitalares

 

Tão importante quanto os exemplos citados acima, é também a categorização de acordo com o risco de contaminação de cada produto hospitalar. Uma gestão que se preocupa em fazer essa classificação está prezando pela segurança do hospital como um todo, incluindo médicos e pacientes. Veja a seguir:

 

Artigos críticos: são os que entram em contato com o sistema vascular ou com tecidos estéreis do corpo humano como trato respiratório, vísceras, ossos, articulações, músculos e sangue. Os instrumentos dessa classificação devem ter máxima esterilização pois podem causar uma grave infecção no paciente. 

 

Artigos semicríticos: são itens que entram em contato com feridas ou mucosa. Alguns exemplos que posso citar são equipamentos de endoscopia e colonoscopia. 

 

Artigos não críticos: são aqueles que entram em contato com a pele do paciente sem ferimentos e não apresentam risco de infecção como as comadres e aparelhos de pressão. 

 

 

Portanto, dedicar um tempo para cuidar da armazenagem de um hospital, contabilizando itens, classificando produtos e registrando entradas e saídas reduz as chances de erros e oferece mais segurança a todos da equipe e público final. 

 

 

 

 

 

Por: Patrícia Lazzarini 

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