A forma como um centro de distribuição é planejado pode fazer toda a diferença na performance de um negócio.
Com a pandemia, não tem como negar que o comércio eletrônico cresceu e isso pôde ser visto até no aumento de galpões que existem no país hoje em dia. Segundo a plataforma de pesquisas SiiLA, surgiram cerca de 960 mil metros quadrados de armazenagem em 2020, ou seja, em torno de 135 gramados do Maracanã.
Esse crescimento estrondoso mostra como centros de distribuição podem impulsionar economias e oferecer suporte para o crescimento de empresas de qualquer setor.
Na indústria farmacêutica não é diferente, e precisamos ter consciência de como não só o aumento, mas a organização de galpões podem afetar a qualidade do produto.
Por onde começar?
Existem muitos tipos de galpões recomendados para diferentes finalidades, mas o processo de fabricação costuma se dividir em dois:
- Estrutura metálica
- Galpões de concreto pré-moldados
Em uma estrutura metálica, a forma costuma ser ondulada, o que permite melhorar a resistência do lugar, e revestido de folhas metálicas que serão impermeabilizadas e vedadas para garantir qualidade e segurança.
Quanto ao piso e teto, é importante levar em consideração o peso e impacto que vão sofrer, além de garantir que a peça de cobertura se encaixe bem com a estrutura do centro de distribuição para suportar intempéries.
Já com galpões de concreto, as peças são pré-moldadas em fábricas conforme rígidos padrões de qualidade, o que garante padrão, mas também agiliza etapas da construção, já que a montagem já está em parte feita.
Por causa disso, o concreto exige menos pilares comparado com a estrutura metálica, o que significa um espaço maior interno e melhor circulação, possibilitando um layout mais amplo dentro do centro de distribuição.
Como unir estratégia e organização?
Depois de pensar na construção e base fundamental para os galpões, é muito importante entender como a organização interna pode ser otimizada. Dessa forma, a tecnologia pode ser usada a nosso favor, permitindo inovações tanto na forma de armazenamento de medicamentos como na gestão logística.
Na RV Ímola, por exemplo, temos um sistema de armazenagem de medicamentos vertical chamado Logimat, que facilita o controle de estoque. Além de reduzir até 90% da área antes necessária para armazenamento, ele garante uma melhora de desempenho das operações, maior ergonomia e segurança.
Quando trabalhamos com fármacos, também é importante pensar em uma estrutura que permita controle de temperatura, umidade, entre outros fatores, especialmente para termolábeis.
Com câmaras especiais e uma formatação do espaço assertiva, aumentamos as chances dos remédios preservarem suas propriedades durante todo o ciclo de armazenagem até chegar ao consumidor final, o que significa que o transporte de medicamentos também merece a devida atenção para manter a eficiência conservada pelo resto do processo.
Por Bruno Vilela.