Logística e Gestão Hospitalar, aliados ao conceito da indústria 4.0, têm revolucionado o setor de saúde.
Isso ocorre porque o processo de integração entre tecnologia, logística e gestão hospitalar tende não somente a minimizar os custos por meio da redução de desperdícios, como potencializar o tempo de trabalho em até 50% e aumentar a segurança e qualidade no atendimento dos pacientes.
Para o fundador do Instituto Latino Americano de Gestão e Saúde, Paulo Marcos Souza Senra, a tecnologia, além de ser uma importante aliada para tornar a gestão do setor mais eficiente, o paciente tem muito mais chance de ser empoderado sobre a própria saúde. “Só a tecnologia pode tornar a saúde mais eficiente, tornando a vida das pessoas muito mais fáceis. Ela é muito intensa no diagnóstico e no tratamento e, principalmente, na parte de gestão de dados”. O especialista chama a atenção sobre as informações serem muito analógicas ainda dentro dos hospitais: “quando um paciente procura uma unidade hospitalar, ou uma farmácia para ser atendido, ele tem que contar toda a sua história. E a cada hospital que chega, tem que contar novamente sua história, e começar do zero. Vai a um outro hospital, de novo; em um laboratório, de novo; vai à farmácia, de novo… com uma gestão de dados mais eficiente, o próprio paciente pode ter acesso ao seu prontuário e unificar as informações”, afirma o gestor.
Pensando nisso a PWC lançou o Double Jump Health, que acelera o ritmo da inovação na saúde centrada na pessoa e leva avanços médicos e científicos ao mercado mais rapidamente, já que os próprios consumidores gerenciam seu bem-estar, aliviando o sistema de saúde na administração de doenças crônicas.
A transformação digital na saúde tem sido amplamente debatida nos últimos 4 anos, tornando-se uma realidade cada vez mais necessária, senão obrigatória. Encontrar soluções que reduzam os custos e melhorem a qualidade dos serviços prestados à população, independentemente de a iniciativa ser pública ou privada são inerentes a sobrevivência das instituições hospitalares, vislumbrando que a população brasileira está envelhecendo e estatisticamente falando, o gasto com saúde em 2030 terá um aumento aproximado de 25% em consultas, exames e internações.
Neste cenário as informações geradas pelo operador logístico serão de suma importância, pois os gestores deixarão de ser passivos e se tornarão ativos mediante os índices que receberem.
Além disso, temos dois fatores primordiais que acabarão impactando na gestão de saúde num futuro próximo:
- Evolução rápida e exponencial da tecnologia, associado ao crescimento da Geração Y e Z que se tornarão pacientes e médicos.
- Aumento da capacidade dos hospitais no atendimento ao tratamento de processos de alta complexidade.
Sendo assim, vemos que na área da saúde, um setor complexo e altamente regulamentado, o desafio para viabilizar uma Health Tech vai além de um modelo de negócio.
Surgirão pacientes mais conectados, que só sairão de casa de forma remota, utilizando menos os hospitais, dando lugar a digitalização da área da saúde, favorecendo o surgimento de novos modelos de negócio com o empoderamento do paciente, envolvendo plataformas, aplicativos e telemedicina, prometendo uma nova abordagem para o futuro da cadeia da saúde no país.
Atualmente, existem aplicativos que ajudam desde o tratamento do paciente oncológico até o apoio ao familiar de um indivíduo com Alzheimer, BEABA e HIPERSENSE respectivamente. Já através de plataformas como a Balance Tech e a CM Tecnologia é possível prevenir a queda postural do idoso e de auto agendar consultas e exames.
E a Logística? Onde se aplica nesta enxurrada de inovações?
Não há dúvidas sobre a capacidade operacional da Amazon, que está no ranking das 10 empresas mais inovadoras do mundo em 2018.
Pois é, a Amazon também está preocupada com logística na área da saúde e anunciou um acordo para adquirir a PillPack, uma farmácia online que oferece doses pré-ordenadas de medicamentos e entrega em domicílio. O fundador da Amazon, Jeff Bezos, admitiu que o esforço para entrar no setor de saúde é um desafio. “O sistema de saúde é complexo e entramos neste desafio com os olhos abertos sobre o grau de dificuldade”. PillPack é uma farmácia de serviço completo, classifica e unitariza a medicação por dose unitária e realiza a entrega na porta do paciente, além de disponibilizar uma equipe de atendimento 24/7 via telefone, texto, e-mail e chat ao vivo.
A RV Ímola, atenta a este cenário de grandes transformações que impactam áreas importantes como Gestão Logística Hospitalar, Logística na Indústria Farmacêutica, Logística de Medicamentos e Transporte de Medicamentos, conta, por exemplo, com uma equipe que efetua 50.000 entregas ao mês na residência de pacientes que necessitam de medicamentos de uso contínuo, oferecendo soluções customizadas e recursos tecnológicos para otimização de toda a cadeia logística, contribuído com a melhora dos resultados financeiros de grandes organizações. Para saber mais, entre em contato com a gente!
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