Hoje em dia, o mundo é feito de dados e com a tecnologia do Machine Learning, o setor de logística hospitalar se torna ainda mais eficiente.
Tudo que consumimos, conversamos e trabalhamos pode ser facilmente transformado em números, o que nos dá uma quantidade absurda de informações para traduzir. Por isso, para se diferenciar competitivamente nos negócios, é preciso saber processar e entender isso tudo para avaliar com maior propriedade os métodos usados e o trabalho de colaboradores e parceiros.
Graças a automatização de captação e organização desses dados, o machine learning, ou aprendizado de máquina, torna possível exatamente esse entendimento maior da realidade do negócio.
Com essa tecnologia, o setor de logística hospitalar se torna ainda mais eficiente. Afinal, medicamentos conseguem ter condições melhor controladas quanto a umidade, temperatura e ventilação; a gestão de qualidade pode ser feita por meio de softwares de controle do processo como o CLIF usado na RV Ímola; espaços para armazenamento são melhor aproveitados; e o transporte de fármacos tem rastreamento e segurança elevados.
Por meio de dados, os algoritmos usados pelos sistemas de machine learning não só ajudam no consumo das máquinas, mas também auxiliam os seres humanos a entender e saber lidar com essas informações. Afinal, de nada adianta usar o big data, se as pessoas não souberem analisar o que está acontecendo, certo?
Então, como funciona o machine learning?
O machine learning é uma tecnologia que se baseia na obtenção de dados e como a máquina vai aprendendo a lidar com eles conforme for alimentada cada vez mais por essas informações.
Na RV Ímola, por exemplo, temos um sistema de rastreamento e cálculo de rotas inteligente para nossos caminhões. Conforme o software analisa possibilidades de roubo de carga em determinada rota, qual tem mais trânsito em determinada hora e dia da semana, e como pode evitar estradas esburacadas, a cada novo caminho feito, a plataforma é alimentada de dados que ajudam a máquina a aprender e avaliar para aprimorar suas sugestões na próxima vez que o serviço de transporte hospitalar for realizado.
Da mesma forma que, a partir do momento que um medicamento é recebido nos armazéns da RV Ímola, nosso sistema CLIF entra em ação para acompanhar o trajeto e tempo desse produto durante todo o processo até chegar ao cliente final, o que nos ajuda a entender quais são os pontos de gargalo e o que está ou não funcionando.
Com um histórico de dados assim, se torna viável agir na definição de preços de frete com maior precisão, garantir operações mais saudáveis e rentáveis, otimizar a cadeia de suprimentos, realizar uma boa gestão de qualidade e estoque, e monitorar todo o processo em tempo real.
Sem gargalos ou erros, o transporte e armazenamento de medicamentos se torna moderno, prático e acessível com maior segurança e eficácia para deixar os pacientes – e toda a cadeia – realmente satisfeitos.
Por Adriana Oliveira