É comum chegar à farmácia e encontrar o mesmo medicamento disponível em duas formas diferentes: líquida e em comprimidos. Embora se tratem da mesma fórmula – portanto, espera-se o mesmo efeito – na prática, tomar um remédio em gotas ou comprimidos podem trazer algumas diferenças em sua ação.
Tempo de ação
Medicamentos líquidos são absorvidos imediatamente pelo corpo, enquanto os compridos têm antes de passar por um processo de desintegração, que acontece no estômago ou no intestino.
Precisão
Quando você ingere um líquido baseado na medida do copo, na quantidade de gotas ou em colheres, existe a possibilidade de errar a dose. Já o medicamento sólido garante a precisão da dose.
Adulteração
Outra vantagem dos comprimidos é que sua composição não pode ser alterada, graças ao seu revestimento. Embora os medicamentos líquidos, se bem cuidados, também não corram esse risco, ainda assim podem ser contaminados por materiais externos quando mal manipulados (por exemplo, se a embalagem ficar aberta por um longo período).
Mas, atenção, pois os comprimidos, quando partidos ao meio, também podem sofrer contaminação, uma vez que a parte interna passa a ser exposta.
Indicação por faixa etária
Para crianças, é aconselhável optar por medicamentos em gotas, pois elas ainda não conseguem deglutir um comprimido. Já em pacientes idosos, é necessária uma avaliação quanto às suas limitações de deglutição.