Open Health rumo à saúde 5.0: a revolução na assistência médica - RV ÍMOLA

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Open Health rumo à saúde 5.0: a revolução na assistência médica

RV Ímola 12/10/2023
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O futuro da assistência médica está se moldando à nossa frente, e sua base é o conceito de Open Health. Semelhante ao open finance, que revolucionou o setor financeiro com o compartilhamento seguro de dados, o open health visa transformar a logística de acesso e compartilhamento de informações de saúde.

 

No coração dessa transformação está a ideia de que os dados de saúde, desde prontuários médicos até resultados de exames, devem ser compartilhados eficientemente entre os diversos participantes do sistema de saúde. Isso inclui hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de planos de saúde e profissionais de saúde.

 

A premissa fundamental do open health é simples: o paciente deve ter o controle e a capacidade de autorizar o compartilhamento de seus dados de saúde. Essa autorização é o primeiro passo, mas a verdadeira mágica acontece quando sistemas de software em instituições médicas se comunicam perfeitamente entre si.

 

No entanto, a jornada em direção a esta evolução não é desprovida de desafios. A integração de sistemas é crucial para garantir que a troca de informações ocorra sem falhas. Além disso, é fundamental aderir a padrões regulatórios, como o HIPAA, que estabelece diretrizes para a proteção das informações de saúde.

 

A integração de sistemas não é uma ideia nova, mas seu papel no open health é de extrema importância. Ao permitir a comunicação eficaz entre sistemas, as instituições médicas podem otimizar a logística entre Sistemas de Administração de Pacientes, Sistemas de Gestão Eletrônica de Consultórios e Sistemas de Informações Laboratoriais.

 

O resultado é um atendimento mais eficiente, baseado em prontuários atualizados e digitais. Isso evita a repetição desnecessária de exames e procedimentos, seguindo as melhores práticas de coleta, tratamento e proteção de dados, garantindo a privacidade e a conformidade com as normas.

 

No entanto, o open health é apenas o primeiro passo. A visão da Saúde 5.0 vai além da simples integração de sistemas. Ela coloca o paciente no centro do sistema de saúde, promovendo decisões mais informadas e um atendimento mais personalizado.

 

Para alcançar esse objetivo, sistemas e dispositivos inteligentes devem estar interconectados. Isso envolve o uso crescente de inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e dispositivos vestíveis. A eficiência na integração desses sistemas é crucial para evitar a desatualização de dados que podem resultar em erros graves em toda a cadeia de saúde.

 

A combinação de open health e Saúde 5.0 permitirá consultas e acompanhamentos à distância, acesso facilitado aos prontuários eletrônicos, comunicação contínua entre pacientes e médicos, e compartilhamento de informações rápido e seguro, até mesmo à prova de ameaças cibernéticas.

 

A integração de dados e sistemas é um processo complexo que envolve a definição de padrões de interoperabilidade, adaptação de sistemas para a comunicação entre eles e a consolidação de dados em um único repositório.

 

É um desafio, mas os benefícios são imensos. A qualidade, eficiência e equidade no sistema de saúde brasileiro podem ser grandemente melhoradas com a integração de dados e sistemas, colocando o paciente no centro das atenções. Estamos caminhando para um futuro onde a saúde é mais acessível, personalizada e eficaz do que nunca.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Roberto Vilela

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