O monitoramento é essencial para garantir a eficácia de medicamentos durante seu armazenamento e transporte.
Condições ambientais e fatores extrínsecos como umidade e temperatura costumam ser um desafio para os fabricantes de medicamentos. Afinal, elas podem acelerar a decomposição ou até mesmo comprometer a integridade física e biológica do produto de tal maneira que ele se torne ineficaz.
Por isso, o principal objetivo é evitar que haja comprometimento no efeito do remédio e, como nem sempre essas alterações são visíveis, o monitoramento da temperatura é um cuidado essencial, especialmente para os termolábeis.
Esse tipo de medicamento precisa ser mantido sob refrigeração durante todo o período de conservação e transporte, e sua temperatura máxima precisa ser igual ou inferior a 8ºC, de acordo com a RDC nº 430/2020. Portanto, existem alguns pontos-chave a serem levados em consideração, como pode ver a seguir.
Qualificação térmica
Para melhor conservação no armazenamento e transporte de substâncias controladas são necessários equipamentos devidamente calibrados, além de equipes altamente treinadas para saber usá-los. Por isso, a qualificação térmica consiste na verificação documentada desses procedimentos que garanta a homogeneidade térmica.
Com veículos refrigerados, caixas isotérmicas e sistemas informatizados, fica mais fácil e seguro monitorar as condições sanitárias para transporte de medicamentos e garantir que o processo tenha sucesso.
Monitoramento contínuo
Com um monitoramento constante, é possível otimizar o controle das condições de armazenamento para melhor gestão de qualidade do processo logístico. Assim, existem menos riscos do medicamento extrapolar os limites de temperatura indicados pelo fabricante.
Plano de contingência
Para garantir um processo sem falhas é preciso estar preparado para elas, criando planos de contingência. Dessa forma, o principal deles é manter o monitoramento da temperatura em casos extremos como a falha de energia.
Com um sistema automatizado, é possível obter refrigeradores e câmaras frias com uma bateria interna que funcione como fonte alternativa de energia ou locais extras que possam ser usados para transferir medicamentos que precisem de reajuste de temperatura, ganhando, assim, autonomia em qualquer eventualidade.
Garantia de qualidade da cadeia fria
Para evitar a perda de produtos, falta de eficácia ou aumento de efeitos colaterais, cada componente da cadeia fria – desde produtores a transportadores – precisam respeitar as boas práticas da ANVISA e fazer uma gestão de qualidade e segurança de suas etapas.
Um sistema assim deve garantir o cumprimento de todos os requisitos que possam impactar na qualidade das substâncias como:
- Adoção de ações corretivas e preventivas das conformidades;
- Registro fiel de todas movimentações de estoque;
- Higienização e manutenção dos equipamentos;
- Mecanismos auxiliares de controle de temperaturas;
- Entre outros.
Parcerias de confiança
Devido ao cuidado que o processo de monitoramento de fármacos termolábeis exige, terceirizar o serviço é uma forma segura de garantir que o controle de temperatura e todos os outros fatores seja feito de maneira correta.
Por isso, é importante escolher um parceiro logístico que tenha expertise no segmento, atenda todas as regulamentações e garanta um atendimento preciso para preservar o mais importante: a vida do paciente.
Aqui na RV Ímola, contamos com monitoramento constante dos centros de distribuição, com geradores reservas e até mesmo com a possibilidade de controle da temperatura dentro dos transportes dos medicamentos, oferecendo total segurança de qualidade aos medicamentos e insumos hospitalares que precisam de temperaturas baixas.
Por Adriana Oliveira.